Dra. Priscila Pádua
Médica, Cirurgiã Geral, Cirurgiã do Aparelho Digestivo e Cirurgiã da Obesidade . É membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

“Cuidar das pessoas que estão ao meu redor sempre me fascinou. Quando comecei a cursar a graduação, a curiosidade e as descobertas de como funcionava o nosso aparelho digestivo me despertou a paixão pela área. Hoje me sinto muito feliz e realizada no que faço, meu objetivo é sempre proporcionar saúde e poder melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nada é mais valioso que o bem-estar dos meus pacientes!”
"Onde houver amor pela arte da medicina, também haverá amor pela humanidade"
Hipócrates

Currículo
Dra. Priscila Pádua

- Formada em medicina pela Universidade Camilo Castelo Branco em 2014
- Residência médica em Cirurgia Geral pelas Faculdades integradas Padre Albino em 2017
- Residência médica em Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo (HSPM) em 2019
- Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), em 2019
- Certificação em Cirurgia Robótica pelo Instituto Falke e Centro Universitário São camilo, em 2023
- Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2024
- Área de Atuação em Cirurgia Bariátrica e Metabólica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), em 2024
Quando procurar uma cirurgiã do aparelho digestivo?
Principais Atendimentos
Obesidade
Segundo a OMS a obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde.
A obesidade pode ser classificada de acordo com o IMC (índice de massa corpórea), que é calculado
da seguinte forma, Peso / Altura ².
Uma pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30 kg/m², conforme a classificação abaixo:
- IMC: 18,5 a 24,9 (faixa de peso normal)
- IMC: 25 a 29,9 (sobrepeso)
- IMC: 30 a 34,9 (obesidade grau I)
- IMC: 35 a 39,9 (obesidade grau II)
- IMC: > 40 (obesidade grau III)
O tratamento inclui alimentação saudável com diminuição da ingestão de calorias e aumento da atividade física, podendo-se associar o uso de medicamentos. Em casos mais graves e refratários, pode ser indicado o tratamento cirúrgico (cirurgia bariátrica).
O tratamento cirúrgico para a obesidade é o único método que resulta em perda de peso prolongada e reduz os riscos de complicações e morte por doenças associadas a obesidade.

Doença Do Refluxo Gastroesofágico
O Refluxo gastroesofágico é o retorno involuntário do conteúdo do estômago para o esôfago.
O refluxo de pequena quantidade de secreção gástrica para o esôfago é um evento fisiológico normal, quando esse refluxo ocorre de maneira repetitiva, causando sintomas indesejáveis ou até mesmo lesão da mucosa que reveste o esôfago, temos a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Os sintomas mais comuns são azias (sensação de queimação que o paciente refere na região do estômago que irradia até a base do pescoço) e a regurgitação (retorno do conteúdo ácido, podendo chegar até a cavidade oral.
Em alguns casos, os pacientes podem até apresentar dificuldade para engolir, sintoma este que pode estar relacionado a alguma complicação da doença. Além disso, pode ocorrer sintomas atípicos como tosse crônica, rouquidão, asma, erosão dentária e dor torácica.
O tratamento para a doença do refluxo gastroesofágico inclui a administração de medicamentos que diminuem a produção de ácido pelo estômago e aceleram o esvaziamento gástrico. Paralelamente, o paciente recebe orientações como:
• Evitar refeições volumosas, alimentos gordurosos, picantes, cítricos, doces, bebidas gaseificadas, alcoólicas ou com cafeína;
• Parar de fumar;
• Evitar beber líquidos junto com as refeições;
• Fracionar a dieta, distribuindo os alimentos em pequenas quantidades por várias refeições (café da
manhã, almoço, lanche da tarde e jantar);
• Fazer refeições mais leves. Comer sem pressa, mastigar bem os alimentos;
• Esperar cerca de 2 horas para se deitar após uma refeição;
• Utilizar travesseiro mais alto ou elevar a cabeceira da cama (15 cm em média);
• Perder peso.
Em casos de refluxo intenso ou sintomas persistentes o paciente tem indicação de cirurgia como forma de tratamento, onde é confeccionado uma válvula antirefluxo para a proteção do esôfago contra o ácido proveniente do estômago, a cirurgia é realizada por videolaparoscopia, método minimamente invasivo, com retorno precoce as atividades de vida diária.

Colelitíase (pedra na vesícula)
Como a cálculo é formado na vesícula?
A vesícula nada mais é do que uma “bolsinha” armazenadora de bile. A bile é produzida no fígado, armazenada na vesícula e transportada pelos canais biliares até o intestino para ajudar na digestão dos alimentos gordurosos.
A bile contém várias substâncias, entre as quais colesterol e pigmentos, quando algumas dessas substâncias aumentam em quantidade na bile, elas podem se depositar na vesícula e com o passar de meses e anos estes depósitos se unem e formam pedras (cálculos).
Trata se de uma doença bastante comum, podendo ser assintomática ou ocasionar sintomas
intensos e graves, podendo causar complicações, sendo os mais comuns:
• Dor abdominal (barriga), no lado direito, abaixo das costelas e próximo à região do estômago, geralmente ocorre após a ingestão de alimentos “pesados e gordurosos”. Essa dor geralmente dura de 30 min as 2 horas, mas quando for mais prolongada pode indicar que está ocorrendo uma complicação como, por exemplo, inflamação ou infecção da vesícula;
• Náuseas (enjoo) e vômitos;
• Icterícia (amarelão);
• Pancreatiate aguda.
A possibilidade de uma pessoa apresentar sintomas ou complicações independe do número, ou tamanho de pedras. Às vezes, apenas uma pedra pequena pode ocasionar complicações muito graves, como a pancreatite aguda.
A única forma de tratamento para pedra na vesícula é a retirada da vesícula biliar (colecistectomia). Outros tratamentos como medicamentos para dissolver a pedra, não apresentam bons resultados e podem atrasar o tratamento correto.

Hérnias da parede abdominal
A hérnia nada mais é do que uma protusão (saliência ou abaulamento), de uma víscera ou órgão através de um buraco (abertura), na parede abdominal.
Ela pode ocorrer em vários locais, como, poro no umbigo (hérnia umbilical), na região da virilha / inguinal (hérnia inguinal), ou após a realização de um procedimento cirúrgico / incisão cirúrgica (hérnia incisional), entre outras.
Elas podem acontecer devido a um defeito congênito (a pessoa já nasce com o defeito), ou elas podem ser adquiridas devido a um enfraquecimento dos tecidos da parede abdominal.
Os sintomas geralmente são abaulamento no local da hérnia podendo estar relacionado a dor local, que piora durante o esforço físico.
A complicação mais temida das hérnias é o estrangulamento, que ocorre quando o intestino fica preso dentro da hérnia, não podendo mais retornar a cavidade abdominal e se não tratado com urgência sofre gangrena (morte do intestino). O estrangulamento provoca dor contínua, mais intensa, de várias horas de duração, no local da hérnia.
O intestino para de funcionar e paciente pode apresentar distensão abdominal, perda de apetite, náuseas e vômitos e esta complicação necessita de operação de emergência.
Na correção das hérnias abdominais, o conteúdo herniado é ressecado ou empurrado para dentro do abdômen (barriga) novamente e a abertura (buraco ou fraqueza da parede abdominal) é fechado com pontos, em alguns casos faz se necessário o uso de telas para reforçar a parede abdominal e reduzir a possibilidade de recidiva da hérnia.

Áreas de atuação

Cirurgia da obesidade / Bariátrica / Metabólica
Leia mais
A cirurgia bariátrica está indicada para pacientes com:
> IMC > 30 e que apresentam síndrome metabólica, ou
> Pacientes com IMC > 35 associado com um ou mais problemas de saúde relacionados a obesidade (como diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, asma grave não controlada, osteoartroses, hérnias discais, refluxo gastroesofágico com indicação cirúrgica, esteatose hepática, incontinência urinária de esforço na mulher, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, estase venosa dos membros, hipertensão intracraniana idiopática, estigmatização social e depressão), ou
> Paciente com IMC > 40 sem problemas de saúde associados.
> Além disso é preciso ter entre 18 e 65 anos de idade. Idosos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados somente após avaliação rigorosa (risco/benefício) e após precauções especiais.
> O paciente deve ter sidos submetido a tratamento clínico por pelo menos 2 anos;
> Ausência de dependência de álcool, drogas ilícitas, e de doenças psicóticas ou demências moderadas ou graves;
> Compressão pelo paciente e seus familiares dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma operação de grande porte e da necessidade de acompanhamento pós operatório com a equipe multidisciplinar por toda a vida do paciente.
Dentre os principais procedimentos cirúrgicos realizados temos a gastrectomia vertical (sleeve) e o By pass gástrico com reconstrução em Y de Roux
- GASTRECTOMIA VERTICAL
Também conhecida como gastrectomia sleeve ou em manga, que consiste em ressecar cerca de 70 a 80 % do estômago, deixando apenas um segmento em forma de tubo ou manga de camisa. Trata se de um procedimento restritivo em razão diminuição da capacidade do estômago.
- BY PASS GÁSTRICO COM RECONSTRUÇÃO EM Y DE ROUX
Trata se de um procedimento MISTO, ou seja, RESTRITIVO (por restringir a capacidade gástrica por meio da confecção de um novo reservatório gástrico – “pouch gástrico” com capacidade de aproximadamente 30 ml), e também DISABSORTIVO (por diminuir a capacidade de absorção dos alimentos pelo intestino em razão de um desvio intestinal – onde se faz uma anastomose (costura) do novo reservatório gástrico com o intestino mais abaixo, cerca de 1 m mais curto).

Videolaparoscopia / Cir. minimamente invasiva
A videolaparoscopia, também chamada de cirurgia minimamente invasiva, tem como objetivo diagnosticar e tratar doenças que acometem a região abdominal e/ou pélvica.
A operação é realizada por meio da introdução de uma pequena câmera através da cavidade abdominal, sem a necessidade de grandes cortes externos na pele.
Uma microcâmera incorporada no equipamento permite que o especialista tenha uma visão ampla e detalhada da cavidade abdominal e pélvica, avaliando em grande aumento e com alta definição os órgãos e tecidos internos. Dessa forma, é possível realizar diagnósticos e cirurgias mais minuciosas e detalhadas.
As vantagens da cirurgia por vídeo em relação às cirurgias convencionais são:
• Recuperação pós-operatória mais rápida;
• Menor trauma na parede abdominal;
• Menor risco de infecção;
• Cicatriz menos evidente;
• Esteticamente muito melhor;
• Retorno as atividades diárias mais rápidas.

Cirurgia Robótica / Minimamente Invasiva
A tecnologia robótica adicionou além das vantagens da cirurgia por videolaparoscopia, a visão tridimensional, o enriquecimento dos movimentos, com maior mobilidade das pinças, melhor refinamento dos movimentos e das suturas, melhorando também a destreza e ergonomia do cirurgião.

Cirurgias de urgências e de emergências
As cirurgias de urgência e de emergência são indicadas diante de patologias que podem ser de origem traumáticas (acidentes de trânsito, atropelamentos, quedas, agressões, etc.), ou não-traumáticas, que compreendem geralmente quadros de dor abdominal (chamado abdome agudo), como por exemplo: apendicite aguda, diverticulite aguda complicada, úlcera perfurada, inflamação da vesícula biliar (colecistite aguda), hérnia encarcerada ou estrangulada, obstrução intestinal entre outras.
Contato
Endereço
- Av. Paulista, 2064 - 21º andar - Bela Vista, São Paulo - SP, 01310-200
- Atendimento Particular e Reembolso
Contatos
Artigos do Blog
Dra. Priscila Pádua – CRM 170420
Cirurgiã Geral – RQE 74638
Cirurgiã do Aparelho Digestivo – RQE 78293
Cirurgiã Bariátrica – RQE 782931
© 2021 – Desenvolvido por André Dantas Freire.